Acerca de mim

A minha foto
Lisboa, Portugal
Uma eterna estudante...

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Sobre o aumento da Escolaridade Obrigatória para o 12º ano

Sabemos que um dos índices estudados para medir o desenvolvimento de um país é o estudo do número de alunos que conclui a escolaridade mínima obrigatória, que concluí o 12º ano e o número de diplomados do ensino superior. Por esta razão, os nossos governos esforçam-se por aumentar o nível de escolaridade dos portugueses para ficarmos mais perto dos principais do ranking (qualquer país da Europa do Norte é um excelente exemplo). Muito bem, faz sentido; sobretudo se compararmos com a situação de qualquer um dos países africanos (principalmente África subsariana) em que se uma em cada cinco crianças terminar o 1º ciclo é um fenómeno. Certo, justifica-se assim, em parte, o subdesenvolvimento. Mas voltemos a Portugal, onde a todo o custo se tenta que os jovens terminem a escolaridade obrigatória e terminem o 12º ano. Pensa-se inclusive em fazer do 12º ano a escolaridade obrigatória. Esta ideia parece excelente, mas parece que nos estamos a esquecer do que aconteceu em França, em que a escolaridade obrigatória subiu até aos 12 anos de escolaridade. O desemprego entre os jovens diminuiu? Não, pelo contrário, aumentou, bem como a insatisfação geral, o que levou a outro nível de problemas sociais que não importa agora discutir.

O exemplo de Singapura, em comparação com os países mais ricos do mundo, dado neste relatório da McKinsey é surpreendente. Não fazia ideia, mas vai no mesmo sentido da questão que agora levanto: mais não é sinónimo de melhor e mais ainda - pode tornar-se extremamente perverso.

Sem comentários: