Os imigrantes digitais não acreditam que os seus alunos possam aprender vendo televisão ou através de um jogo e consideram que a aprendizagem dificilmente poderá ser divertida, afinal eles não passaram os anos de infância a ver a Rua Sésamo (Prensky, 2001). Então, o que se espera dos professores/educadores do século XXI?
Espera-se que não temam a inovação, que façam um diagnóstico às necessidades individuais dos seus alunos e que personalizem o ensino/aprendizagem; que procurem e preparem materiais utilizando todas as linguagens disponíveis; que motivem o aluno; que centrem a sua docência no estudante considerando e tomando partido das diversidades existentes; que ofereçam tutoria e que a sua prática se distinga pelo exemplo.
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Tendo em consideração que são as tecnologias de informação e comunicação que estão no centro da actual Sociedade em Rede e considerando as novas competências dos alunos que referimos anteriormente, é importante que os professores estejam capacitados para trabalhar com as TIC como um instrumento facilitador dos processos de aprendizagem (como fonte de informação, como canais de comunicação entre professores e estudantes ou como recursos didácticos), como ferramenta para o processo de informação e como conteúdo implícito de aprendizagens (Graells, 2005).Ao adaptar-se o uso das TIC à situação de ensino-aprendizagem estamos a contribuir para a formação de uma estrutura mental de aquisição e construção de conhecimento mais complexa, rica e definida. Os alunos, por sua vez, ao utilizar as TIC aprendem sobre elas e aumentam as suas competências digitais.
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