There is no reason why the schoolroom should be any less mechanized than, for example, the kitchen.
(Skinner, 1968)
(Skinner, 1968)
Skinner (Cit. in Johansson & Gärdenfors; 2005) afirmou um dia que não havia razão para que uma sala de aula fosse menos mecanizada do que uma cozinha. Quarenta anos depois desta afirmação tendemos a dar-lhe mais razão, mas de que forma a teoria de aprendizagem protagonizada por Pavlov e Skinner poderá orientar-nos nesta nossa reflexão sobre o uso das tecnologias como mediadoras dos processos de aprendizagem?
Se, por um lado, podemos considerar que as leis de causa-efeito de Skinner poderão estar desadequadas do panorama educacional actual, a verdade é que os princípios das teorias comportamentalistas continuam presentes em muito do software educacional actualmente no mercado.
(...)
A liberdade, autonomia, individualidade e criatividade dos alunos são colocadas para segundo plano, senão mesmo totalmente ignoradas e a aprendizagem colaborativa e partilhada não tem espaço neste contexto.
(...)
Uma das vantagens do ensino programado (e mecanizado) apontadas por Skinner diz respeito ao facto de uma máquina nunca se aborrecer e nunca ficar impaciente apesar do número de vezes que o estudante possa falhar. A prática demonstra que de facto isso é verdade, mas o estudante, esse, pode aborrecer-se rapidamente face à repetitividade e lenta progressão para estádios superiores das tarefas. Um exemplo deste tipo de ensino programado pode ser encontrado em variadíssimo software aplicado à aprendizagem de línguas estrangeiras.
Sem comentários:
Enviar um comentário