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Uma eterna estudante...

domingo, maio 13, 2007

O Admirável Mundo Novo e a Resistência à Mudança

Há, digamos, um receio que as tecnologias (cada vez mais interactivas, cada vez mais próximas do discurso presencial) possam de alguma forma substituir-se aos professores. Pareceu-me ver esta ideia subjacente no documento que fomos convidados a ler (Interactive Multimedia Pedagogies, pp. 184)... é naturalmente um receio infundado, uma vez que o importante é que os educadores se adaptem aos novos públicos e aos novos recursos/instrumentos e tirem daí o melhor partido possível com vista à aprendizagem.

Os novos alunos, sobretudo os jovens nascidos a partir da década de 80 estão habituados a receber informação rapidamente e a desenvolver processos e tarefas paralelas. Preferem ver gráficos antes dos textos que os acompanham e informação que surja ao acaso como o hipertexto, por exemplo. Trabalham melhor em rede/grupo; esperam gratificações instantâneas e recompensas frequentes. Preferem jogos a trabalho “sério” (Prensky, 2001). Estão os professores e as escolas preparados para estas novas aptidões? Que perfil e métodos se esperam que os professores do século XXI possam aplicar?

Não tenhamos dúvidas que a médio prazo teremos de repensar até o próprio sistema de aprendizagem. Fará sentido continuarmos a ter escolas no actual modelo de um espaço físico, um tempo próprio, um saber, um professor que ensina a todos como se fossem um só? É só uma reflexão... Não me parece credível que os professores desapareçam, mas a sua adaptação é fundamental.




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